É PRECISO ACREDITAR E AGIR

25/04/2013 17:25

 

“Determinação coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstancias devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho”.

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transporta-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada era provida de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro Agir.

Não podemos conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas cristalinas do lago, chegando calmamente á outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante: Este barco pode ser chamado de confiança. É a margem é a meta que desejamos atingir.

Para que o barco da confiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade: agir e a creditar.

Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.

O líder indiano Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do julgo inglês. Tinha também uma estratégia: a não violência. Sua confiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mais também agiu com segurança. Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou, agiu e superou a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro. Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender os nativos, no mais completo anonimato.

Jesus, aquele que dividiu a História, tinha como meta libertar o homem do cárcere e prometendo para o mundo algo invisível, mas ao mesmo tempo real, a vida eterna, sem dores, sem temores onde cada um recebe benefícios não apenas terrenos, mas por toda uma vida infinita. Apesar de todas as dificuldades que Ele mesmo enfrentou sendo maltratados, humilhados, caluniados e julgados injustamente por homens insensíveis, milhões de pessoas até os dias de hoje vêm seguindo os seus preciosos princípios e verdades. Jesus é admirado por uma grande multidão que tem experimentado os benefícios de uma vida abundante por causa as sua presença na vida de cada um deles.

Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular.

E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs? Se o barco da sua confiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.

Lembre-se que só você poderá acioná-lo utilizando os dois remos: ACREDITAR e AGIR. Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos: Verifique se os caminhos que irá percorrer não estão invadindo a propriedade de terceiros. Verifique se as águas que deseja navegar estão protegidas dos fragmentos da inveja, do orgulho, do ódio. E, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo. Depois de tomar todas essas precauções sigam em frente e boa viagem. É lá na outra margem do lago que nos encontraremos.

“É melhor tentar e falhar, que preocupar-se a ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentir-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver”.